Leishmaniose Canina: Uma Doença Grave que Afeta os Cães
A Leishmaniose canina é uma doença causada pelo parasita Leishmania, transmitido aos cães pela picada de flebotomíneos, pequenos insetos também conhecidos como flebótomos ou “mosquito-palha”. Esses insetos são mais ativos durante a noite e podem transmitir o parasita ao se alimentarem do sangue de um cão infectado.
Embora a Leishmaniose seja mais comumente associada aos cães, é importante destacar que os gatos também podem ser afetados pela doença. Embora sejam considerados menos suscetíveis à infecção do que os cães, os gatos podem se infectar da mesma forma, por meio da picada de flebotomíneos infectados.
Os cães e gatos são os principais hospedeiros dessa doença, e ela pode ser fatal se não for tratada adequadamente.
Leishmaniose Canina: Sintomas
Os sintomas da Leishmaniose canina podem variar, desde formas assintomáticas até manifestações graves. Alguns sinais comuns incluem perda de peso, feridas na pele, queda de pelos, crescimento anormal das unhas, inflamação dos gânglios linfáticos, fraqueza, falta de apetite e apatia. Então caso o cão não receba tratamento adequado, a doença pode progredir e afetar órgãos internos, como rins, fígado e baço.
No entanto, a Leishmaniose em gatos costuma ter uma manifestação clínica mais branda em comparação com os cães. Portanto, é importante observar que os gatos também podem ser portadores assintomáticos, o que dificulta a detecção da doença.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico da Leishmaniose canina geralmente é realizado por meio de exames de sangue, como o teste de ELISA ou a reação em cadeia da polimerase (PCR). Assim, esses testes são capazes de detectar a presença do parasita ou anticorpos produzidos pelo organismo do cão em resposta à infecção.
existe tratamento?
Embora não exista uma cura definitiva para a Leishmaniose canina, existem tratamentos disponíveis para controlar a doença e melhorar a qualidade de vida do animal. O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos específicos, administrados sob a supervisão de um médico veterinário. Além disso, cuidados paliativos, como alimentação balanceada e medidas para evitar picadas de insetos, são importantes para ajudar o cão a se recuperar.
Então a Melhor solução é: PREVENÇÃO
Para prevenção mantenha sempre os animais de estimação protegidos contra a picada dos mosquitos com a utilização de coleiras e produtos repelentes específicos.
Evite passear em áreas de alto risco ao amanhecer e ao entardecer, pois nestes horários os mosquitos estão mais ativos.
Se você mora em áreas endêmicas realize exames regulares, incluindo testes sorológicos para detectar precocemente a presença do parasita. Esses testes podem ajudar a identificar a doença em estágios iniciais, permitindo um tratamento adequado e aumentando as chances de recuperação do animal.
Existem vacinas disponíveis para cães, que podem reduzir a gravidade da doença e diminuir o risco de contágio. Certamente , é fundamental seguir o calendário de vacinação recomendado pelo veterinário, garantindo assim a eficácia da imunização.
Em conclusão, alem das medidas mencionadas, é essencial manter um ambiente limpo e livre de insetos. Juntamente deve-se tambem remover detritos, manter a grama aparada e utilizar telas de proteção nas janelas e portas em locais com possibilidade de contaminação, são medidas simples que podem fazer a diferença na prevenção da leishmaniose.