Saúde intestinal e imunidade do pet

Saúde intestinal do seu animal e imunidade, qual a relação?

Saúde Intestinal do seu animal é  crucial para a imunidade dos animais, além disso, o instestino é a principal interface entre o ambiente externo e o corpo, o que o torna uma importante barreira de defesa contra agentes patogênicos, toxinas e alérgenos.

Cerca de 70% das células imunológicas do corpo estão localizadas no trato gastrointestinal. Dessa forma, o intestino é responsável por absorver nutrientes, mas também está exposto a uma grande variedade de microrganismos, incluindo bactérias, virus, fungos e parasitas.

O sistema imunológico do intestino é capaz de identificar e responder a esses microrganismos, ativando células especializadas para combater infecções e reduzir a inflamação. Além disso, o intestino abriga bilhões de bactérias benéficas, conhecidas como microbiota intestinal, que ajudam a manter a saúde do trato gastrointestinal e a promover respostas imunológicas adequadas.

A microbiota intestinal tem várias funções importantes, incluindo:

1. Digestão do seu animal:

Ajuda seu animal a decompor os alimentos e a absorver os nutrientes do trato gastrointestinal. Alguns microrganismos produzem enzimas que ajudam a quebrar as fibras alimentares e outros componentes que o intestino humano não pode digerir sozinho.

2. Barreira do seu animal contra patógenos:

Ajuda a impedir que bactérias e outros microrganismos patogênicos se estabeleçam no trato gastrointestinal do seu animal. As bactérias benéficas competem com as bactérias nocivas por nutrientes e espaço, o que pode ajudar a evitar a colonização de microrganismos patogênicos.
 

3. Regulação do sistema imunológico do seu animal:

Ajuda a regular a função do sistema imunológico, produzindo substâncias que promovem a resposta imunológica adequada.

4. Produção de vitaminas do seu animal:

É capaz de produzir certas vitaminas, como vitamina K e vitaminas do complexo B, que o corpo não pode produzir sozinho.

5. Regulação do trato gastrointestinal do seu animal:

Regula o trânsito intestinal, prevenindo a constipação e a diarreia do seu animal. 

 

Em conclusão, cuidar da saúde intestinal do seu animal de estimação é fundamental para garantir a imunidade e o bem-estar geral deles. Uma dieta equilibrada, rica em fibras e nutrientes adequados, juntamente com medidas de higiene e visitas regulares ao médico veterinário para avaliação da saúde intestinal, são essenciais para garantir uma vida longa e saudável para nossos amados pets. Portanto, é importante reconhecer a importância do intestino na imunidade dos animais de estimação e tomar medidas preventivas para mantê-los felizes e saudáveis.

 
Leishmaniose

Leishmaniose Canina – saiba mais

Leishmaniose Canina: Uma Doença Grave que Afeta os Cães

A Leishmaniose canina é uma doença causada pelo parasita Leishmania, transmitido aos cães pela picada de flebotomíneos, pequenos insetos também conhecidos como flebótomos ou “mosquito-palha”. Esses insetos são mais ativos durante a noite e podem transmitir o parasita ao se alimentarem do sangue de um cão infectado.

Embora a Leishmaniose seja mais comumente associada aos cães, é importante destacar que os gatos também podem ser afetados pela doença. Embora sejam considerados menos suscetíveis à infecção do que os cães, os gatos podem se infectar da mesma forma, por meio da picada de flebotomíneos infectados. 

Os cães e gatos são os principais hospedeiros dessa doença, e ela pode ser fatal se não for tratada adequadamente.

Leishmaniose Canina: Sintomas

Os sintomas da Leishmaniose canina podem variar, desde formas assintomáticas até manifestações graves. Alguns sinais comuns incluem perda de peso, feridas na pele, queda de pelos, crescimento anormal das unhas, inflamação dos gânglios linfáticos, fraqueza, falta de apetite e apatia. Então caso o cão não receba tratamento adequado, a doença pode progredir e afetar órgãos internos, como rins, fígado e baço.

No entanto, a Leishmaniose em gatos costuma ter uma manifestação clínica mais branda em comparação com os cães. Portanto, é importante observar que os gatos também podem ser portadores assintomáticos, o que dificulta a detecção da doença.

Como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico da Leishmaniose canina geralmente é realizado por meio de exames de sangue, como o teste de ELISA ou a reação em cadeia da polimerase (PCR). Assim, esses testes são capazes de detectar a presença do parasita ou anticorpos produzidos pelo organismo do cão em resposta à infecção.

existe tratamento?

Embora não exista uma cura definitiva para a Leishmaniose canina, existem tratamentos disponíveis para controlar a doença e melhorar a qualidade de vida do animal. O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos específicos, administrados sob a supervisão de um médico veterinário. Além disso, cuidados paliativos, como alimentação balanceada e medidas para evitar picadas de insetos, são importantes para ajudar o cão a se recuperar.
 

Então a Melhor solução é: PREVENÇÃO

Para prevenção mantenha sempre os animais de estimação protegidos contra a picada dos mosquitos com a utilização de coleiras e produtos repelentes específicos.
Evite passear em áreas de alto risco ao amanhecer e ao entardecer, pois nestes horários os mosquitos estão mais ativos.
Se você mora em áreas endêmicas realize exames regulares, incluindo testes sorológicos para detectar precocemente a presença do parasita. Esses testes podem ajudar a identificar a doença em estágios iniciais, permitindo um tratamento adequado e aumentando as chances de recuperação do animal.
Existem vacinas disponíveis para cães, que podem reduzir a gravidade da doença e diminuir o risco de contágio. Certamente , é fundamental seguir o calendário de vacinação recomendado pelo veterinário, garantindo assim a eficácia da imunização.
Em conclusão, alem das medidas mencionadas, é essencial manter um ambiente limpo e livre de insetos. Juntamente deve-se tambem remover detritos, manter a grama aparada e utilizar telas de proteção nas janelas e portas em locais com possibilidade de contaminação, são medidas simples que podem fazer a diferença na prevenção da leishmaniose.